sábado, 15 de junho de 2013

A importância da leitura

Na verdade esse texto é uma síntese,ou melhor,dizendo, uma adaptação do texto A Leitura na Vida Contemporânea. Muito se tem falado a respeito da importância da leitura em meio a um mundo que cada vez mais sofre os estímulos das imagens, comunicação rápida e que possui muita informação para dar. Em meio a isso tudo, tem se buscado o diálogo entre professores, famílias, escolas, pesquisadores, editores, instituições do governo ou não, sobre a socialização do direito a leitura. Precisamos tratar a leitura como forma real de conhecimento, compreensão e interpretação do mundo e do ser humano. Ou seja, a leitura é essencial para a formação completa do ser humano não tenhamos dúvidas disso.Entretanto, nem sempre o conteúdo do que se é lido é de fácil interpretação, nem mesmo alguns conteúdos são de fácil acesso a todos. O importante é que seja formada a cultura de que ler pode ser um impulso para a formação de ideias. Ao lermos, trabalhamos nossa mente em diversos aspectos, antes mesmo da leitura, já traçamos uma ideia do que está por ser lido. Durante a leitura, nossa mente divaga no abstrato, traça o paralelo com nosso mundo, ao mesmo tempo em que absorve novas ideias, novas palavras, interfere em nossa cultura e assim por diante. Qualquer iniciativa em direção ao estímulo da leitura deve partir de diferentes segmentos sociais. Isso por que a boa leitura depende de: convívio contínuo com histórias desde a infância, tempo e lugar para ler, valorização da leitura, espaço para discussões e acesso a orientação qualificada.A leitura é uma experiência individual única, pois traça uma relação de descobertas, aprofundamento no ser do indivíduo, interpretação e constante reavaliação de conceitos que mudam a cada leitura.As atividades propostas na escola relativas à leitura deveriam contextualizar ao máximo com o que se lê no dia-a-dia. De maneira que o processo de absorção do todo do texto seja cada vez mais automatizado. Desse modo, em longo prazo, estaremos formando leitores capazes, confiantes e seguros daquilo que estão absorvendo,prontos para exercerem o direito de cidadania que a leitura lhes confere.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

MODERNISMO BRASILEIRO

A efervescência cultural que atingiu a Europa nas duas primeiras décadas do século XX chegou ao Brasil, encontrando campo fértil para, rapidamente, disseminar-se pelas cabeças de toda uma inquieta e jovem geração que, por sua vez, já buscava novos rumos para a sua criação artística. Os "ismos" da Europa do princípio do século casaram-se em comunhão de bens e ideias com a febre nacionalista e renovadora que se difundia no Brasil. Não se pode afirmar que houve cópia, mas o espírito renovador das vanguardas;Cubismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo, bem como seu caráter contestador, foram assimilados pelos jovens artistas brasileiros. O marco essencial do movimento modernista no Brasil, incontestavelmente, é a Semana de 1922, mas não podemos ignorar os fatos que antecederam ao evento maior. São Paulo era uma cidade que vivia em pleno entusiasmo, na efervescência da industrialização e foi o centro nervoso do movimento modernista brasileiro. É nesse ambiente que encontramos brilhantes artistas buscando sentir o Brasil de todas as formas, descobrir-lhe todos os segredos, desvendar os mistérios de seu passado primitivo e compreender as manifestações artísticas de seu povo. Surgem novas propostas estéticas e filosóficas que procuram traduzir as inquietações do homem moderno diante da era da máquina e do progresso que abre suas portas ruidosamente diante de seus olhos. As primeiras transformações na arte poética já se fazem sentir antes mesmo da Semana de Arte Moderna de 22, através da linguagem direta, do abandono das normas gramaticais, do abandono do tradicionalismo dos temas. Valoriza-se a linguagem popular, a liberdade absoluta de expressão e a preocupação de extrair os valores do dia-a-dia. Esta fase caracteriza-se principalmente pelo caráter polêmico e anarquista de que se reveste nos primeiros anos do movimento modernista. Os principais nomes desses primeiros tempos são: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira,Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, ronald de Carvalho, Raul Bopp, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Di Calvalcanti, Villa Lobos e outros.