domingo, 21 de agosto de 2011

OS SOFISTAS

Período dos sofistas: fase filosófica caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas suas relações com a sociedade.O termo significa sábio;posteriormente,ganhou a conotação de impostor.Eram professores viajantes que vendiam ensinamentos práticos de filosofia.
Davam aulas de eloquência,argumentação e habilidde no manejo das doutrinas divergentes.

Protágoras de Abdera:importante sofista;defendia que todas as coisas são relativas às disposições do homem.Também afirmou que "o homem é a medida de todas as coisas".

Górgias de Leontini:sofista que aprofundou o subjetivismo relativista.Defendia o ceticismo absoluto,afirmando,portanto, que nada existia.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Foucault e os micropoderes

O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) estudou como o fenômeno do poder se manifesta nas sociedades modernas,analisando toda a sua complexidade e difusão.Em vez de se deter apenas no macropoder concentrado no Estado,analisou os micropoderes que se espalham pelas mais diversas instituições da vida social.Isto é,os poderes exercidos por uma rede imensa de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social.Exemplo:os pais,os porteiros,os guardas,os enfermeiros,os professores,os secretários,os fiscais,os revisores de texto,etc.Adotando essa perspectiva de análise conhecida como microfísica do poder,o filósofo francês,afirma que o poder está em toda parte,não porque engloba tudo e sim porque provém de todos os lugares.

sábado, 13 de agosto de 2011

A FILOSOFIA COMO ATITUDE

A filosofia não é um conhecimento,mas uma atitude crítica sobre todos os saberes.Não impõe verdades,mas pretente persuardir pelo discurso racional,pelo diálogo,assim como Sócrates que diz "nada saber",porque a filosofia rejeita o óbvio e questiona a realidade;rejeita o dogmatismo,busca superar as crendices,os preconceitos e os estereótipos;precisa de humildade e de coragem para ousar enfrentar os costumes arraigados.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cioran: uma mente desconcertante

Conhecido como o filósofo do nada, o romeno Emil Cioran produziu uma obra carregada de fina ironia e tiradas polêmicas.
Muitas são as tentativas de definir o pensamento estilhaçado,iconoclástico e desconcertante de Cioran.Rei dos pessimistas,o niilista por excelência do século XX,um Nietzsche contemporâneo,um cético a serviço de uma civilização em declínio,teórico do suicídio,especialista do problema da morte,um místico herético frustrado com o absoluto,cínico.O texto de Cioran parece imune a todas essas designações,em função,sobretudo,de sua aristocrática ironia.Ele deixou de acreditar nas palavras,embora tenha escrito muito.Quanto aos livros,considerava-os inúteis e não concebia razão alguma para multiplicá-los.Entendia a escrita como uma terapia,como um meio para desintoxicar das reflexões que fermentavam em seu crânio.(Fragmento do texto de Paulo Jonas de Lima Piva,extraido da Revista Discutindo Filosofia,ano 1-Nº 2)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

O EXISTIR DO HOMEM

O homem caracteriza-se como um ser em busca da liberdade.Contudo,é essa busca que o impede de escapar da angústia,cujo fundamento é o nada.É a partir de sua existência que o homem pode compreender a si mesmo.A existência é uma abertura à condição da liberdade humana.No entanto, essa abertura requer uma compreensão da realidae,para que a escolha não seja uma ilusão.O homem é capaz de autotranscender,isto é,de ultrapassar o momento presente,trazer para o presente experiências já vivenciadas e lançar-se para o futuro,visando a concretização de seus projetos.Por ser racional,o homem está existencialmente,comprometido com o conhecimento de si mesmo e com a sua realação com-o-mundo,sobretudo,com seus projetos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O homem e sua circunstância:introdução à Filosofia de Ortega Y Gasset

O modo de pensar orteguiano se caracteriza a partir da circunstância,transcendendo-a no pensamento,entretanto,de forma que o pensamento se qualifique por ela.Ortega toma a circunstância como fonte vital para o pensamento,ao qual cabe fazê-la reluzir na plenitude do seu significado.
A realidade no seu caráter circunstancial é o "nervo criador do pensamento filosófico".(Kujawski,1984,p.109).A circunstância é o ponto de partida para toda reflexão filosófica e,isso também ou principalmente,para a investigação sobre o ser do homem.
Em Ortega,portanto,a circunstância é um elemento essencial na constituição daquilo que o homem é,o que impede a concepção do homem como um ser ontologicamente independente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vitório Júnior

Dentro dos atuais quadros políticos do município de Ribeirão das Neves, Vitório Júnior é um nome que tem se destacado pelo carisma,pela competência e dinamismo naquilo que se propõe a fazer.Além disso,é considerado e respeitado por vários líderes políticos,comunitários e religiosos pela sua característica peculiar e tão distante,hoje,dos meios políticos,que é a capacidade de dialogar e articular com humildade e sabedoria,respeitando incondicionalmente as diversidades.
Atualmente é Secretário de Esportes,Lazer e Turismo de nossa cidade,foi presidente do Partido dos Trabalhadores por dois mandatos e, também,presidente do Conselho Municipal de Saúde, o primeiro a ser eleito pelo voto direto.É estudante do curso de Gestão Pública.É jovem!É sangue novo na política da nossa cidade.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

FRIEDRICH HEGEL

Tudo faz crer que Georg Friedrich Hegel(1770-1831) era uma pessoa controversa.Bem, pelo menos, suas obras e ideias nunca passaram despercebidas e, até hoje, são defendidas ou odiadas por quem as conhece de perto.
Boa parte do que produziu baseia-se no método dialético começado por Sócrates, mas vai além, muito além. Para Hegel,a contradição de ideias e eventos que se relacionam é o que molda a realidade, e partir desta dialética é possível, até mesmo, atingir o saber absoluto sobre todas as coisas.E, se tem alguém que não aguentaria ouvir mais um trechinho desse raciocínio,bem,esse alguém é Popper.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ROSSEAU

Ele bem que tentou, mas não conseguiu se desvencilhar da crença em Deus. Para Jean-Jacques Rosseau (1712-1778), a moral divina (e não religiosa) era tão inerente ao homem quanto a liberdade. Aliás, segundo este filósofo iluminista, o indivíduo nasce tão livre que, para conviver em sociedade, é preciso que todos estabeleçam uma espécie de pacto de confiança- o chamado Contrato Social- uns com os outros. Só assim o uso da força para submissão do homem pelo próprio homem perde a validade e cria-se um Estado onde soberana é a vontade de todos. Incrível ou ultrapassado? Se escolheu a primeira opção, vá para Adam Smith. Se preferiu a segunda opção, leia Nietzsche.