segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ROSSEAU

Ele bem que tentou, mas não conseguiu se desvencilhar da crença em Deus. Para Jean-Jacques Rosseau (1712-1778), a moral divina (e não religiosa) era tão inerente ao homem quanto a liberdade. Aliás, segundo este filósofo iluminista, o indivíduo nasce tão livre que, para conviver em sociedade, é preciso que todos estabeleçam uma espécie de pacto de confiança- o chamado Contrato Social- uns com os outros. Só assim o uso da força para submissão do homem pelo próprio homem perde a validade e cria-se um Estado onde soberana é a vontade de todos. Incrível ou ultrapassado? Se escolheu a primeira opção, vá para Adam Smith. Se preferiu a segunda opção, leia Nietzsche.